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Mercado imobiliário em Piracicaba tem crescimento na pandemia

Em Piracicaba, houve aumento de cerca de 78% na venda de imóveis nos quatro primeiros meses do ano, conforme os dados divulgados pela Frias Neto Consultoria de Imóveis, empresa piracicabana que existe há mais de três décadas.

Piracicaba, São Paulo 17/5/2021 – Aumentou a busca por imóveis com espaços amplos, que possam oferecer cômodos para um escritório, por exemplo, devido ao estímulo ao home office

Em Piracicaba, houve aumento de cerca de 78% na venda de imóveis nos quatro primeiros meses do ano, conforme os dados divulgados pela Frias Neto Consultoria de Imóveis, empresa piracicabana que existe há mais de três décadas.

O mercado imobiliário cresceu durante a pandemia da Covid-19 e isso pode ser constatado inclusive em Piracicaba. Dados da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) e da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas) mostram que a venda de imóveis no país aumentaram 26,1% no ano passado, quando teve início a pandemia da Covid-19. Foram 119.911 unidades comercializadas, o melhor resultado desde 2014, quando o setor estava em fase de expansão.

Em Piracicaba, o crescimento também aconteceu e a tendência é que ele seja intensificado até, pelo menos, o final de 2021. Na cidade, houve aumento de cerca de 78% na venda de imóveis nos quatro primeiros meses do ano, conforme os dados divulgados pela Frias Neto Consultoria de Imóveis, empresa piracicabana que existe há mais de três décadas. O departamento de inteligência de dados da imobiliária aponta que nos quatro primeiros meses de 2021 a comercialização de imóveis aumentou em VGV (Valor Geral de Vendas) 78,62% em relação ao mesmo período de 2020.

Quem acompanhou essa elevação foi o setor de locação de imóveis, que registrou de janeiro a abril de 2021 o aumento em VGL (Valor Geral de Locação) de 44,97% na comparação com os quatro primeiros meses de 2020, tendo como principal responsável os imóveis comerciais, com crescimento de 66,18% no número de imóveis alugados.

Entre os principais fatores que contribuíram para este crescimento do mercado imobiliário estão a necessidade de ficar em casa, como medida para evitar o contágio na pandemia, e a baixa da Selic (taxa de juros básica da economia brasileira), que fechou em 2% no ano passado, a mais baixa da história.

“Por conta da pandemia, na qual, por recomendação dos órgãos de saúde, deve-se ficar em casa, evitando aglomerações, as pessoas passaram a olhar com mais atenção para suas moradias. Aumentou a busca por imóveis com espaços amplos, que possam oferecer cômodos para um escritório, por exemplo, devido ao estímulo ao home office, e, também, maior bem-estar”, explicou Angelo Frias Neto, diretor-presidente da Frias Neto Consultoria de Imóveis e diretor da ABMI (Associação Brasileira do Mercado Imobiliário).

Ele comentou, ainda, que o VGL (Valor Geral de Locação) de locação de casas e casas em condomínio nos quatro primeiros meses de 2021 na Frias Neto teve um aumento de 17,92% em relação a janeiro, fevereiro, março e abril de 2020. Em venda de casas e casas em condomínios o VGV (Valor Geral de Vendas) teve alta de 81,68%.

Outro fator que ajudou nesse crescimento foi o financiamento imobiliário, depois de crescer 57,5% no ano passado – com R$ 124 bilhões liberados pelos bancos -, o volume de financiamentos imobiliários deu um novo salto de 113% no primeiro trimestre de 2021 na comparação com os três primeiros meses do ano passado.

“É bem provável que a taxa de juros do financiamento imobiliário de pessoa física esteja num dos menores patamares que já vimos, já que a taxa média do primeiro trimestre é de 6,9% a.a.  E isso é um grande potencial para novos lançamentos de produtos, compra e venda de imóveis”, comentou o engenheiro civil Guilherme Lapo, co-fundador da RExperts, durante a palestra no 76º Encontro ABMI.

Website: https://www.friasneto.com.br/