São Paulo, SP 29/11/2021 –
Importantes players do setor financeiro se reunirão em 2 de dezembro para discutir a implementação do Open Banking no Brasil. A sessão online ao vivo, promovida pela Open Banking Excellence (OBE), uma comunidade global de conhecimento que impulsiona mudanças no setor de Open Finance, discutirá o estado atual do Brasil com uma perspectiva global, bem como o processo de transformação na fase 3.
O tema deste Campfire, uma sessão ao vivo de debates entre especialistas do setor com o objetivo de inspirar, educar e catalisar o crescimento do Open Finance, é “Quebrando barreiras na era do Open Banking no Brasil”. Participam da sessão representantes do Banco Central, Departamento de Comércio Internacional do Reino Unido (DIT), Itaú Unibanco, entre outros.
Edlayne Altheman Burr, Diretora Executiva da Accenture, disse: “Estamos implementando um dos maiores cases de Open Banking do mundo, com a participação de diversas entidades do mercado em autorregulação assistida. O Brasil lançou com sucesso a primeira fase e atualmente estamos amadurecendo a infraestrutura para dar suporte às implementações das fases 2 e 3. Os próximos meses serão desafiadores para escalar as soluções e estaremos ainda mais próximos de uma revolução financeira no Brasil, com oportunidades para novos serviços e soluções financeiras centradas no consumidor.”
Estanislau Bassols, Gerente Geral da Mastercard Brasil, disse: “Uma das coisas mais importantes que o Open Banking traz para o Brasil é a possibilidade de compartilhar dados financeiros permitidos pelo consumidor entre as instituições de forma padronizada, por meio de uma plataforma integrada e segura. Uma vez que se espera que nosso país se torne uma referência em Open Banking, a Mastercard está adotando uma abordagem centrada no desenvolvedor para fornecer um conjunto exclusivo de plataformas de tecnologia, APIs de primeira classe, conectividade de dados e infraestrutura combinada com privacidade de dados e princípios de segurança para habilitar todos os players do ecossistema. Embora tenhamos apenas começado a arranhar a superfície da inovação do Open Banking, a Mastercard está posicionada de forma única para alavancar sua experiência em vários trilhos e construir uma rede global de Open Banking com a confiança no centro.”
Janaina Attie, Chefe de divisão no Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central do Brasil, disse: “A implementação do Open Banking no Brasil tem sido um processo muito rico e desafiador, pois regulador e mercado estão construindo conjuntamente as bases de um ecossistema com potencial para mudar, a médio e longo prazos, paradigmas do mercado como conhecemos hoje. A partir dessas bases, as instituições estão começando a desenhar produtos e serviços focados em recolocar o consumidor como protagonista na gestão de seus recursos financeiros, decidindo o que fazer com seus dados e viabilizando a oferta de produtos e serviços mais adequados às suas necessidades. Mas, ainda há muito a ser feito e as iniciativas estão só começando a surgir. As quatro fases de implementação do Open Banking marcam apenas o início desse processo em constante evolução, e o Banco Central atuará como catalizador, identificando possíveis lacunas e oportunidades de melhorias e promovendo os ajustes necessários.”
Carlos Carneiro, Chefe de Estratégia – Open Finance & Pagamentos Instantâneos do Itaú Unibanco, disse: “A agenda do Open Finance vai permitir que as instituições criem novos produtos e serviços, além de aprimorar os já existentes, com foco na facilitação da vida dos clientes. Estamos muito animados com essa fase inicial do Open Finance, pois nossas conversas com os clientes demonstram que o Brasil tem tudo para se tornar uma referência mundial em Open Finance.”
Steven Smith, Cofundador & CEO da Finicity, uma empresa da Mastercard, disse: “Os dados permitidos pelo consumidor estão no cerne do Open Banking, permitindo novos produtos e serviços ao consumidor no setor de serviços financeiros, como a transferência de Pix no Brasil. A rede de Open Banking da Mastercard está transformando a maneira como as pessoas fazem pagamentos, gerenciam contas e obtêm acesso a capital, melhorando a educação financeira e a inclusão financeira em todo o Brasil e no resto do mundo.”
Danillo Branco, CEO & Cofundador da Finansystech, disse: “O Brasil está no momento mais desafiador do Open Banking, estamos no momento de entrada de mais de 130 instituições no ecossistema. Para mim o desafio técnico ainda existe e se torna mais evidente, por isso para os próximos meses entendo que deve haver mais colaboração entre os players de tecnologia, pois estamos próximos da barreira de produção, onde não haverá mão de obra para atender a demanda do Open Banking brasileiro, o que para mim é o maior do mundo.”
Leandro Pupe Nóbrega, líder de Operações da Belvo na América Latina, disse: “Estamos a passos largos para uma revolução financeira no Brasil e isso se deve ao excelente trabalho que vem sendo feito pelo Presidente Roberto Campos e equipe do Banco Central do Brasil. As duas últimas fases (segunda e terceira), que envolvem segurança e consentimento, têm gerado muitas discussões e estudos por parte das entidades na autorregulação assistida, e o que vemos é muito trabalho a ser feito. Diante disso, as fases foram sub-faseadas e ainda estamos amadurecendo a infraestrutura das instituições, acredito que no ano que vem começaremos a ver os primeiros efeitos do que estamos implantando hoje.”
Tiago Aguiar, Head de Open Banking na TecBan, disse: “O Open Banking tem potencial para transformar o sistema financeiro brasileiro como conhecemos hoje, além de ampliar a oferta de serviços personalizados para as necessidades e perfil das pessoas, incluindo os desbancarizados, os ‘desfinanciados’ e pessoas com diferentes rendas. Os seus benefícios estão abertos para todos e o que observamos é que os brasileiros estão cada vez mais confiantes sobre o impacto positivo do sistema financeiro aberto à medida que a implementação está avançando no País. Do ponto de vista das instituições e empresas participantes, é essencial se prepararem com tecnologia e segurança para garantir o bom aproveitamento das oportunidades de negócios.”
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