Estudar nos Estados Unidos significa ter acesso aos melhores cursos superiores, o que pode ser um fator decisivo a ser considerado pelos estudantes brasileiros
Em 2019, o Brasil ocupava a nona posição entre os países com o maior número de estudantes nos Estados Unidos; para especialista, cursar Ensino Médio dos EUA à distância pode ajudar a ingressar em universidades norte-americanas.
Com 16 mil indivíduos em 2019 – antes da pandemia de Covid-19 – o Brasil ocupava a nona posição entre os países com o maior número de estudantes nos Estados Unidos, um aumento de 10% em relação ao ano anterior, conforme informações do governo estadunidense.
Paralelamente, o país emitiu 381 vistos do tipo F1 – categoria mais utilizada por estudantes – para brasileiros em 2020, segundo o banco de dados do Departamento de Estado. Ainda de acordo com o órgão, apenas 87 vistos foram emitidos em 2021.
Thiago Reis, diretor-executivo da Centric Learning – que atua no Brasil com o nome de WAY American School e oferece programas de High School 9-12 (do nono ano do Ensino Fundamental ao terceiro ano do Ensino Médio) -, explica que a crise sanitária foi responsável pela queda no número de vistos emitidos.
“A dificuldade para obter visto devido à pandemia é o principal entrave para os estudantes brasileiros, que têm se mobilizado e pedido ajuda ao Itamaraty, para não perderem bolsas em universidades norte-americanas, situação que deve se normalizar nos próximos meses, passada a fase mais crítica da pandemia”, contextualiza.
Apesar disso, segundo o especialista, o maior acesso à informação, por meio da internet, permitiu que mais pessoas descobrissem que há, sim, a possibilidade de se estudar no exterior. “Durante o confinamento, cresceu o número de participantes brasileiros em cursos livres de faculdades de outros países”.
Reis destaca que instituições de ensino de todo o mundo promovem eventos on-line apresentando suas propostas e explicando os caminhos que estudantes estrangeiros precisam percorrer para se candidatar e ser aprovados, o que torna tudo mais claro e fácil.
“Além disso”, segundo ele, “é preciso reconhecer o fato de que as melhores instituições do mundo estão fora do Brasil”, diz. Estudar nos Estados Unidos, no Canadá e em países europeus, prossegue, “significa ter acesso aos melhores cursos superiores que existem, o que pode ser um fator decisivo a ser considerado pelos estudantes brasileiros no momento de sua escolha”.
O especialista lembra que há uma questão de valores, principalmente considerando que no Brasil as melhores universidades são públicas e gratuitas, “mas as universidades estrangeiras sempre oferecem bolsas de estudo para as quais brasileiros podem se candidatar, o que aumenta as chances de ingresso no exterior”.
Como cursar Ensino Médio norte-americano no Brasil?
O diretor-executivo da Centric Learning acredita que cursar um currículo estadunidense no Ensino Médio pode aumentar as chances de o estudante vir a realizar uma graduação nos EUA. “Fazer o Ensino Médio americano não é exigência para quem quer estudar nos Estados Unidos, mas aumenta as chances de chegar até lá. Em relação às universidades, cada caso é um caso, mas há instituições americanas que oferecem benefícios para alunos estrangeiros com o diploma americano, como valores diferenciados”.
Reis explica que o sistema de curso on-line do high school norte-americano oferecido a brasileiros não tem segredos. “Trata-se de um programa que oferece aulas de disciplinas do currículo norte-americano em modelo virtual e ao vivo, com professores americanos. Os alunos não precisam fazer todas as disciplinas dos Estados Unidos, como seria necessário em um intercâmbio, tendo que cursar apenas as disciplinas exigidas no outro país que não existem no Brasil”.
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Ainda de acordo com o diretor, todas as disciplinas feitas na escola brasileira são aproveitadas pela escola americana assim que o aluno conclui o ensino médio. Dessa forma, juntando as disciplinas cursadas nas duas escolas, o aluno pode receber tanto o diploma brasileiro quanto o americano de ensino médio.
“O sistema de high school on-line facilita muito para quem tem interesse na modalidade, porque as aulas podem ser feitas nos melhores horários para o aluno, que não precisa sequer sair de casa para ter uma experiência internacional”, considera. “Além disso, a categoria possui custo menor do que um intercâmbio ou uma escola internacional. Uma alternativa que pode ser decisiva para o futuro dos jovens brasileiros”, conclui.
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