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Adultos voltam à sala de aula para realizar o sonho da alfabetização

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) devolve às pessoas um direito interrompido na infância: aprender a ler e escrever

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) devolve às pessoas um direito interrompido na infância: aprender a ler e escrever. Em Curitiba, 1.250 pessoas de 15 a 80 anos frequentam 48 escolas da Prefeitura que oferecem essa modalidade de ensino. Um exemplo da iniciativa é a Escola Municipal Vila São José, que tem 22 estudantes do EJA matriculados.

Foto: Daniel Castellano/Divulgação SMCS

A dona de casa Aparecida Claudilene da Silva, de 47 anos, é um exemplo. Nascida em Apucarana, no Norte do Paraná, ela conta que a mãe é analfabeta. Dessa forma, ela só foi à escola até o 3º ano, quando morou em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. “A mãe não tinha o entendimento da importância de estudar e, além disso, eu precisei trabalhar cedo”, diz.

Da mesma forma, 68% dos estudantes de EJA são mulheres e a maioria (27,6%) têm entre 50 e 59 anos.

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Foto: Daniel Castellano/Divulgação SMCS

Empenho e incentivo

Com o incentivo do marido e do filho, que tem 14 anos e já está no Ensino Médio, Claudilene voltou a estudar há cerca de dois meses, 16 anos depois de se fixar em Curitiba. Está empolgada. A razão, diz, é a acolhida na escola.

“A gente sente que é importante ir para a aula e aprende mais do que ler e escrever: aprende a pensar sobre o que faz parte da vida da gente”, explica a estudante Claudilene, referindo-se aos textos que, aos poucos, começa a ler com ajuda da professora, Josiane Guedes da Silva Santos.

“É uma delícia estar com eles, é uma oportunidade rica de troca de vivências em que também eu, como educadora e como pessoa, aprendo tanto ou mais do que eles”, diz Josiane. A professora encontra a turma quatro vezes por semana, de segunda a quinta-feira, das 18h às 22h. Além disso, ela também dá aula para crianças pela manhã e à tarde.

Foto: Daniel Castellano/Divulgação SMCS

Para manter a assiduidade dos alunos, Josiane aposta no fortalecimento da autoestima. “Sabemos como é difícil para eles, depois de um dia de trabalho pesado em casa ou nos seus empregos. Isso significa enfrentar o cansaço ou as exigências domésticas e familiares e encarar o compromisso novo e desafiador da alfabetização, o que nem sempre é possível”, argumenta. “Por isso, é compensador vê-los entrando pela porta da sala, mesmo que depois de começada a aula”, completa.

Com informações da assessoria de imprensa.

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