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Alunos da UFPR vão participar de competição mundial de biologia sintética

Programar geneticamente uma bactéria para degradar uma das substâncias mais nocivas para o efeito estufa. É esse o objetivo de um grupo de pesquisadores do Paraná, que vai para Boston participar da International Genetically Engineered Machine Competition (iGEM), a maior competição de Biologia Sintética do mundo. A equipe de Biologia Sintética da UFPR é composta por […]
biologia sintética

Programar geneticamente uma bactéria para degradar uma das substâncias mais nocivas para o efeito estufa. É esse o objetivo de um grupo de pesquisadores do Paraná, que vai para Boston participar da International Genetically Engineered Machine Competition (iGEM), a maior competição de Biologia Sintética do mundo. A equipe de Biologia Sintética da UFPR é composta por 19 estudantes da UFPR, PUCPR e Universidade Positivo dos cursos de Biologia, Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, Farmácia, Design e de Pós-graduação em Genética e Bioquímica. E agora eles se preparam para representar o país com o projeto Noxcycler.

O que é

Noxcycler é um projeto que pretende diagnosticar a presença de nitrato e óxido nítricono solo, detectando indiretamente a conversão desses compostos em óxido nitroso (N2O), um dos principais gases do efeito estufa. A ideia é contribuir com a diminuição da emissão de óxido nitroso, emitido principalmente por fertilizantes químicos na agricultura. O N2O tem um impacto quase 300 vezes maior que o gás carbônico e persiste por 114 anos na atmosfera.

biologia sintética

Parece complicado para quem (como eu) não acompanha de perto estudos na área biológica. Mas esse vídeo explica de uma maneira mais didática e prática, olha só.

Campanha on line

Mas para a viagem aos Estados Unidos, os estudantes estão a procura de apoiadores da iniciativa. Isso porque eles precisam pagar uma taxa de inscrição no valor de US$ 6 mil (cerca de R$ 23,5). Ele abriram uma campanha de arrecadação no site Benfeitoria. O valor reunido também vai ser utilizado para financiar todos os materiais necessários para a realização dos projetos.

O prêmio é dividido em várias categorias que contemplam áreas como a inserção na sociedade, melhor software e melhor design. Os participantes brasileiros do iGEM tornaram-se empreendedores, criando suas próprias empresas a partir dos conceitos da Biologia Sintética. A UFPR será a quinta instituição brasileira a participar da competição, além da USP, UNESP, UFAM e UFRGS.

iGEM

A competição internacional de engenharia de sistemas biológicos existe desde 2003 e é sediada pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). O instituto (de onde saiu Katie Bouman, uma das responsáveis pelo registro da imagem do buraco negro, recentemente) promove anualmente o encontro de equipes de universidades de todo o mundo, onde os resultados de projetos de Biologia Sintética são apresentados.

O objetivo das equipes é a criação de dispositivos biológicos inovadores que permitam a solução de problemas humanos relevantes, seja na área da saúde, de biocombustíveis, preservação ambiental, produção de alimentos, manufaturas e outros.

Quer ajudar?

Você pode patrocinar a participação dos pesquisadores na competição, com contribuições a partir de R$ 10. É só acessar a página https://benfeitoria.com/igem2019ufpr e clicar em “apoiar”.

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