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Após 36 dias desaparecido, piloto de avião é encontrado vivo em mata fechada

Toninho Sena, como é conhecido, foi encontrado na última sexta-feira, 05, em uma mata em Laranjal do Jari, no estado do Amapá Foram 36 dias de angústia, mas a história teve um final feliz. O piloto de avião Antônio Sena havia desaparecido no dia 28 de janeiro, depois de decolar de Alenquer, no oeste do […]
Toninho Sena, como é conhecido, foi encontrado na última sexta-feira, 05, em uma mata em Laranjal do Jari, no estado do Amapá

Foram 36 dias de angústia, mas a história teve um final feliz. O piloto de avião Antônio Sena havia desaparecido no dia 28 de janeiro, depois de decolar de Alenquer, no oeste do Pará. A Força Aérea Brasileira (FAB) fez buscas em uma área de aproximadamente 13 mil km² durante 86 horas. No entanto, sem sucesso, a procura foi encerrada no dia 07 de fevereiro.

Foto: Agência Pará/ Governo do Pará

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Mobilização voluntária

Depois do encerramento das buscas oficiais, a família de Toninho fez um apelo na internet. Lançou uma vaquinha online e chegou a oferecer recompensa para quem encontrasse o piloto de avião. Grupos voluntários se colocaram à disposição. Um deles foi o Grupo de Resgate em Montanha (GRM) de Joinville (SC). Na página do Facebook eles postaram um vídeo comemorando o reencontro do piloto.

Na sexta (05), ao encontrar um grupo de castanheiros, o piloto pediu ajuda. O primeiro passo foi entrar em contato com a família de Antonio, por rádio.

“Como ele está muito magro, eles não estavam acreditando que era ele. Então, o Thiago mandou perguntar como era o nome do cachorro dele: aí ele respondeu Gancho. Aí foi comprovado que é ele mesmo. Aí os castanheiros levaram Toninho pra aldeia”, relatou um parente do piloto.

Antonio foi levado a um hospital para observação. Apesar de ter emagrecido 25 quilos, o estado de saúde dele é bom. Ele contou que o avião teve uma pane e, por isso, precisou fazer um pouso forçado. Ao se ver na mata fechada iniciou uma rotina de caminhadas em busca de ajuda, até encontrar os castanheiros.

“Pousei forçado. A aeronave parou (de funcionar). Como eu vinha voando baixo em três mil metros e ali tinha serra de dois mil metros e um pouco mais, o tempo que eu tive foi de tentar reacender (o avião) e não consegui. Como eu não consegui, já fui buscando local para pouso. Fui encontrando um vale, desviando das árvores maiores até que consegui pousar em um valezinho no meio de duas serras”, Antônio Sena.