Em seu Instagram, a estrela de Scandal encarna mulheres pretas importantes para a História, além de contar um pouco da história delas. Recentemente, a homenageada foi a ativista americana Rosa Parks.
Nos Estados Unidos e no Canadá, em fevereiro comemora-se o Mês da História Negra como forma de relembrar pessoas e acontecimentos marcantes durante a diáspora africana. Entre as mais reconhecidas estão os ativistas homens, mesmo que as mulheres também tenham contribuído para a construção da cultura afro-americana.
Pensando nisso, a atriz estadunidense Kerry Washington, de 45 anos, decidiu começar seu próprio movimento de reconhecimento da presença feminina negra na história norte-americana. A artista é famosa por interpretar a protagonista da série de TV Scandal, que está no ar desde 2012 e atualmente possui sete temporadas.
Em seu perfil no Instagram, Kerry vem homenageando diversas mulheres pretas em posts que chama de “Black HERstory” — assim, o nome faz um trocadilho com as palavras history, “História”, e her, “dela”. Até agora, a atriz interpretou figuras como a supermodelo Beverly Johnson, a atleta olímpica Wilma Rudolph e também a ativista Rosa Parks.
O ativismo de Rosa
Rosa é um símbolo da resistência e da luta pelos direitos civis da população preta nos Estados Unidos. Uma de suas ações mais conhecidas, assim, aconteceu em 1º de dezembro de 1955, ocasião em que Rosa se recusou a ceder seu lugar no transporte público a um branco, o que era obrigatório na época.
Apesar de defender o ato revolucionário da ativista, Kerry reconhece que sua militância já tinha começado muito antes. “Muita gente pensa que o ativismo de Rosa começou com ela se recusando a ceder seu lugar no ônibus. Mas ela viveu uma vida de ativismo muito antes disso. Lutando, boicotando, marchando [..], defendendo contra agressões sexuais a mulheres negras. O ato de desobediência civil de Rosa Park naquele ônibus, então, provocou uma revolução”, escreveu a atriz na publicação.
“Aquele assento no ônibus era sua posição de luta – e assim continuamos a luta hoje, da maneira que pudermos! Vamos nos perguntar, o que podemos fazer? Sentar. Ficar de pé. Março. Faça chamadas”, completou Kerry.