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Casal impedido de hastear bandeira LGBT no quintal ilumina a casa com cores do arco-íris

Memo Fachino e Lance Miller moram em Wisconsin, nos Estados Unidos, e não puderam estender a bandeira em seu quintal, mas encontraram uma maneira de apoiar o mês LGBT.
Memo Fachino e Lance Miller moram em Wisconsin, nos Estados Unidos, e não puderam estender a bandeira em seu quintal, mas encontraram uma maneira de apoiar o mês LGBT.

Em junho, comemora-se em todo o mundo o mês do Orgulho LGBT. Memo Fachino e Lance Miller são um casal gay de Wisconsin, no centro-oeste estadunidense, e decidiram reconhecer seu apoio à data com uma bandeira. Contudo, a associação do condomínio onde moram reprovou a decisão, porém eles não se abalaram e comemoram o Orgulho com uma iluminação colorida.

Na rede social Reddit, Memo expôs que a associação proibiu a bandeira porque só se pode hastear a que simboliza os Estados Unidos. Constrangido, o casal removeu o símbolo LGBT de seu quintal.

Entretanto, eles tiveram uma ideia. “Ao analisar as novas regras, percebemos que as luzes removíveis são permitidas sem restrições, então compramos seis holofotes coloridos e iluminamos nossa casa com as cores do arco-íris”, conta Memo ao site Pink News.

Em menos de dois dias, uma fotografia da iluminação da casa bateu mais de 80 mil curtidas no Reddit. Com o sucesso da postagem, os americanos explicam ao jornal Milwaukee Sentinel que sua intenção não foi afrontar a associação de moradores. “Foi apenas um modo divertido de mostrar nossa individualidade e dar apoio de modo que não quebrasse as regras”, expõem.

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Mês do Orgulho

Em junho, comemora-se em todo o mundo o mês do Orgulho LGBT. A data relembra a rebelião de Stonewall, que aconteceu em 1989. Naquele tempo, a homossexualidade era crime nos Estados Unidos. Contudo, existiam lugares que acolhiam a comunidade gay, como o Stonewall Inn, bar nova-iorquino.

A comunidade LGBT comemora seu orgulho em junho, ao mesmo tempo em que reivindica direitos básicos, como o de simplesmente existir e ser respeitada. Foto: Daniel James via Unsplash 

O local passava por muitas “batidas” policiais, mas em 28 de junho de 89 a polícia invadiu o bar em um horário de grande movimento e começou a prender funcionários e clientes. O público, assim, reagiu freneticamente, porém não com violência.

“A dor, a raiva, a frustração, a humilhação, a constante insistência, a constante agitação que causaram em nossas vidas: agora era a hora de se livrar disso tudo”, expôs o frequentador Martin Boyce ao The New York Times. 

Desde então, a comunidade LGBT homenageia os responsáveis por questionarem o sistema e reforçam a mensagem de Stonewall.

Reportagem de Isabela Stanga, sob supervisão de Ana Flavia Silva.

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