Cientistas desenvolveram uma forma para transformar o açúcar das plantas em matéria-prima fabricar para plásticos biorrenováveis. A proposta substitui os materiais não-recicláveis, produzidos à base de petróleo.
Além disso, esses novos plásticos, chamados de PDKs, podem ser reciclados várias vezes sem perder a qualidade. Apesar de tudo, segundo o Berkeley Lab, o uso do agente que converte as substâncias das plantas para a fabricação do material pode ser mais barato que os petroquímicos a curto prazo.
Basicamente, os cientistas manipulam micróbios chamados “E. coli” em laboratório, para a produção do PDK. Eles transformam os açúcares das plantas na matéria-prima utilizada. Dessa forma, o “plástico” do projeto é, na verdade, 80% bio-conteúdo.
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Plástico de plantas
Segundo o Programa Ambiental das Nações Unidas, o mundo produz cerca de 400 milhões de toneladas de lixo plástico todos os anos. Além disso, esse número deve subir para mais de um bilhão de toneladas até 2050.
No entanto, dos 7 bilhões de toneladas de resíduos plásticos já criados, apenas cerca de 10% foram recicladas. Ou seja: a maior parte não é reutilizada. Até mesmo o plástico das garrafas PET, que é o “mais reciclável”, tem uma taxa de apenas 20 a 30% de reuso.
Assim, quando o produto não é reciclado, ele é incinerado, seja para gerar calor, eletricidade ou combustível. Por outro lado, na maioria dos casos, ele vai para um aterro sanitário.
Os pesquisadores estão otimistas com o estudo. “Demonstramos que o caminho para 100% de bio-conteúdo em plásticos recicláveis é viável. Você verá isso de nós no futuro”, disse Jeremy Demarteau, cientista do projeto.
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*Leandro Bernardi sob orientação de Ana Flavia Silva