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Confeitaria doa bordinhas de brownies com mensagens de incentivo

Uma confeitaria de Curitiba separou as bordinhas que sobram da fabricação de brownies para doação. Os pacotinhos são embalados com muito capricho: levam um laço de cetim e uma mensagem de incentivo. Eles são entregues, de graça, para quem passa pela confeitaria da Camila Esteves Domingues. Ela conta que a ideia foi da equipe da […]
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Uma confeitaria de Curitiba separou as bordinhas que sobram da fabricação de brownies para doação. Os pacotinhos são embalados com muito capricho: levam um laço de cetim e uma mensagem de incentivo. Eles são entregues, de graça, para quem passa pela confeitaria da Camila Esteves Domingues. Ela conta que a ideia foi da equipe da loja. “Aqui na Império sobram diariamente muitas bordinhas de brownies e também recebemos muitas pessoas pedindo doação de doces. Separamos e doamos. Quem sabe essas frases não é o que a pessoa precisava ouvir de alguém?”

Camila compartilhou a iniciativa no Facebook, na intenção de incentivar mais pessoas a adotarem atitudes como essa. É simples, mas é transformador. Não apenas para quem recebe o presente, mas também para a própria equipe que exercita a solidariedade. “Eu sempre converso com o pessoal aqui sobre bondade, respeito e gratidão e vejo que estamos no caminho certo”, conta orgulhosa.

História de luta e sucesso

Brigadeiro gigante é um dos destaques da loja. Foto: reprodução/Facebook

A disponibilidade em ajudar é uma espécie de resposta da Camila pela história da Império do Brigadeiro. A loja fica no bairro Sítio Cercado e ficou famosa pelos doces bem apresentados e muito fartos. Um dos destaques é o brigadeiro gigante de 500gr ou 1kg para comer de colher. Mas o caminho até esse endereço e a popularidade entre os clientes não foi fácil.

Camila foi mãe aos 16 anos. Hoje com dois filhos, ela conta que começou a fazer os doces para ajudar na renda familiar. “Ouvia de algumas pessoas da minha família que nunca seria alguém na vida. Que só teria algo se ganhasse na mega”, lembra. Começou a pesquisar sobre confeitaria e o marido passou a ajudar na entrega dos quitutes no horário em que não estava na empresa.

Há dois anos, surgiu a oportunidade abrir a primeira loja. O esposo deixou o emprego e eles investiram todo o dinheiro do acerto na doceria. No entanto, em três meses o negócio fechou. “Por vários motivos. Um deles é que minha mãe estava doente, tratando um câncer, e precisava que nós estivéssemos mais perto”. Saíram de lá com o que haviam comprado e apenas metade do dinheiro investido.

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Resiliência

Mesmo com o prejuízo inicial, o casal seguiu em frente. A dupla abriu uma nova loja, com 50m². Ainda assim, a situação era difícil: nos primeiros meses, o lucro era de cerca de R$ 400 por mês. Mas logo o espaço começou a ficar conhecido e ficou pequeno para tantos clientes. Resultado: uma nova mudança, dessa vez por bons motivos, para ampliar o atendimento.

Depois do sucesso, o casal precisou mudar de endereço mais uma vez, novamente para dar conta da clientela. Foi assim que, segundo a Camila, abriram um lugar “maior, confortável, com a cozinha dos meus sonhos e linda, como sempre sonhamos”.

Recentemente, a equipe teve a ideia de contribuir com quem passa pela loja pedindo um doce para adoçar o dia. E, por fim, com os brownies e as mensagens, eles adoçam também a vida dessas pessoas.

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