Os pets estão cada vez mais inseridos em nosso dia a dia. Além do amor e carinho dado por eles, muitos são os benefícios sentidos pelos tutores com a presença desses animais de estimação. A mais recente descoberta é que a convivência com eles diminui a possibilidade de desenvolvimento de alergias em bebês e crianças.
Um recente estudo, publicado na revista PLoS ONE, aponta que bebês que convivem com cães ou gatos têm menos chances de terem alergias alimentares. Além disso, os resultados mostram que o benefício se mantém mesmo quando a convivência com os pets ocorre durante o desenvolvimento fetal.
Pesquisa internacional
A médica Hisao Okabe, do departamento de pediatria da Fukushima Medical University, foi quem liderou a pesquisa. A análise de Okabe e seus colegas foi baseada em dados para o Japan Environment and Children’s Study. O estudo avaliou gestações entre os anos de 2011 a 2014 no Japão. Foram analisadas informações de mais de 65.000 bebês.
Os pesquisadores puderam observar a ligação entre a presença de animais de estimação e as alergias alimentares em geral. A escala do estudo vai de 0,5 a 1,5, sendo que 0,5 representa uma menor propensão de desenvolver alergias e 1,5 é a maior propensão de desenvolvimento de doenças alérgicas.
Alergia a ovo
Quando se trata do risco de alergia ao ovo, crianças de até 3 anos de idade tiveram uma redução nas chances de desenvolver doenças alérgicas após a exposição aos pets.
No caso de cães mantidos em ambientes fechados durante o desenvolvimento fetal ou durante a primeira infância, a propensão de desenvolver alergias entre as crianças é de 0,84. Para o convívio com gatos durante o desenvolvimento fetal, a taxa de propensão de desenvolver alergias foi menor que a dos cães, de 0,83. Crianças que conviveram com gatos durante a primeira infância tiveram índice de 0,82.
Alergia ao leite
As crianças com até 3 anos de idade apresentaram redução de alergia ao leite após o convívio com cães e gatos em ambientes fechados durante o desenvolvimento fetal. Os índices foram de 0,82 entre quem conviveu com cães, e de 0,83 para quem esteve com gatinhos no período.
Durante a primeira infância, as crianças que conviveram com cães em ambientes fechados tiveram propensão de alergias de 0,84. Já entre aqueles que estiveram com cães mantidos ao ar livre, o índice chegou a 0,69.
Alergia ao trigo
Por outro lado, o experimento com trigo indicou que a maior propensão de desenvolvimento de alergia está em crianças que convivem com tartarugas, hamsters e pássaros.
A incidência de alergia durante o desenvolvimento fetal foi de 1,5 com o convívio com tarturugas, de 1,19 com hamsters e 0,99 com passarinhos. Com cães e gatos, o risco de desenvolver alergias diminuiu para 0,73 e 0,54, respectivamente.
Alergia à soja
Entretanto, o risco de incidência de alergia à soja em crianças até 3 anos foi reduzido pela exposição a gatos durante a primeira infância, com uma chance de 0,43. No caso dos cães, as crianças tiveram taxa de propensão de 0,85.
Alergia a nozes
O estudo observou que o risco de incidência de desenvolver alergia a nozes seja reduzido pela exposição a cães mantidos em ambientes fechados durante a primeira infância com uma propensão de 0,72. Por outro lado, ele aumenta para 1,93 pela exposição a hamsters durante desenvolvimento fetal.
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Ter um animalzinho faz bem e a ciência comprova isso! <3
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Com informações de Science Daily e PLOS One.
Reportagem de Gabriela Rocha, sob orientação de Ana Flavia Silva.