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Doce Intercâmbio: para estudar, casal vende doces de forma colaborativa

O que você faria por um sonho? Um casal aqui de Curitiba faz: doces. Luis Otávio Durkop Iglesias e Stefany da Cunha Lopes – ou simplesmente “Luiya e Ste”, como gostam de ser chamados, planejam uma viagem a estudos para Calgary, no Canadá. Ele busca o título de mestre em Empreendedorismo Social, enquanto ela vai fazer mestrado […]
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O que você faria por um sonho? Um casal aqui de Curitiba faz: doces. Luis Otávio Durkop Iglesias e Stefany da Cunha Lopes – ou simplesmente “Luiya e Ste”, como gostam de ser chamados, planejam uma viagem a estudos para Calgary, no Canadá. Ele busca o título de mestre em Empreendedorismo Social, enquanto ela vai fazer mestrado em Tecnologias Limpas. Mas para juntar o valor dos custos da viagem, de cerca de R$ 175 mil, eles começaram a fazer brigadeiros, beijinhos e outras gostosuras para vender.  A iniciativa ganhou um nove sugestivo: Doce Intercâmbio.

Colaboração e sustentabilidade

A dupla ganhou algumas embalagens de uma fábrica do Rio Grande do Sul e por isso o material vem embrulhado em pacotes plásticos. Mas a ideia é migrar para opções ecológicas. “A gente tá usando os copinhos deles, mas deve começar a usar embalagens biodegradáveis, ecofriendly”, destaca Luiya.

A ideia dos doces veio com a intenção de arrecadar o dinheiro, de fato, para a viagem. Mas eles perceberam que o custo e o valor dos itens eram coisas distintas. Colocaram “uma pitada de propósito” e passaram a deixar a contribuição livre. Isso significa que cada pessoa escolhe quanto quer pagar pelos docinhos. Eles só informam o custo de produção. “A base é a transparência e a honestidade”, diz Ste. “Já faz parte do meu mestrado, a gente não precifica nosso valor, é uma contribuição voluntária”. Cada pacotinho com 3 brigadeiros custa R$ 2,95 para ser produzido. Mas entre os clientes houve contribuições de R$ 7, R$ 10. “Teve uma pessoa que deu R$ 50 e até devolveu os brigadeiros”.

Um sonho compartilhado

Para alcançar mais pessoas e dividir as experiências do sonho, a dupla criou as redes sociais da Doce Intercâmbio, que têm recebido apoio on line. Aos poucos, eles vão compartilhando informações sobre o processo de produção, fotos apaixonadas (e apaixonantes) e detalhes da viagem.

Eu conheci a Ste e o Luiya apenas por meio dos doces (e até o momento, só de forma virtual). Eles deixaram o cartão de visita – que acompanha uma amostra dos docinhos – lá na Beetools. E, meus amigos, que doces são esses, viu? Foi amor à primeira mordida. A gente percebe quando as coisas são feitas com amor e, acima de tudo, propósito, né? Se bater aquela vontade de um chocolate no meio da tarde, entre em contato com eles e adoce também o dia de quem tá lutando em busca dos seus sonhos!