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Empresas doam máscaras feitas de tecido de guarda-chuvas para ONGs

Muitas empresas têm reforçado as ações sociais neste momento de pandemia. E em alguns casos, há parcerias que vão além de doações e contribuem em diversas áreas. A união das startups Quicko, de Mobilidade Urbana, e Rentbrella, de compartilhamento de guarda-chuvas é um exemplo. Elas se uniram à ONG Estamparia Social, projeto de inclusão social de […]
guarda-chuvas

Muitas empresas têm reforçado as ações sociais neste momento de pandemia. E em alguns casos, há parcerias que vão além de doações e contribuem em diversas áreas. A união das startups Quicko, de Mobilidade Urbana, e Rentbrella, de compartilhamento de guarda-chuvas é um exemplo. Elas se uniram à ONG Estamparia Social, projeto de inclusão social de profissionais do sistema prisional que ressignificam produtos para a confecção de acessórios. Juntos, eles criaram a campanha “Guarda + que Chuva”. A proposta é doar mais de cinco mil máscaras reutilizáveis para duas instituições de São Paulo, feitas com tecidos dos guarda-chuvas da Quicko.

Sobras de tecido de guarda-chuvas se transformam em máscaras para ONGs. Foto: divulgação

Máscaras de guarda-chuva

Os tecidos dos guarda-chuvas da Quicko, que foram disponibilizados pela Rentbrella, seriam descartados e agora ganham uma nova função. A confecção foi feita Estamparia Social. Pedro Somma, CEO da Quicko, explica.“Queremos estimular a prevenção ao novo coronavírus, dar oportunidade de renda para profissionais que precisam e reaproveitar um material que não tinha mais uso”.

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A ação também integra o DNA das duas empresas, como relata Nathan Janovich, CEO da Rentbrella. “Incentivamos a cultura do compartilhamento e consumo consciente, e o descarte sustentável dos tecidos dos guarda-chuvas sempre foi uma preocupação para nós. Poder levar cuidado e proteção àqueles que precisam durante esse momento tão difícil, e simultaneamente apoiar uma cadeia sustentável de produção, é muito gratificante, além de ser nossa responsabilidade como empresa”.

Na mesma linha, a Estamparia Social também contribui. “Somos uma empresa de impacto social que gera valores e princípios por intermédio da indústria têxtil. Participar de uma campanha como essa é um prazer, pois envolve o socioambiental, o pilar do nosso projeto. Ressignificar um produto que provavelmente seria descartado em outro que possa ser distribuído é uma honra”, diz Robson Sanchez, gestor e fundador do projeto.

Ongs beneficiadas

Uma das ONGs que receberão as máscaras doadas é a Coletivo Arouchianos, localizada na Praça Largo do Arouche, no Centro de São Paulo. A instituição existe desde 2016 e surgiu para promover ações socioculturais, artísticas e esportivas para a comunidade LGBT+. Segundo Helcio Beuclair, um dos fundadores do Coletivo, os pedidos de ajuda nesse momento de pandemia aumentaram. “Recebemos muitas solicitações de pessoas da nossa comunidade para ajudá-las com cestas básicas e kits para higiene pessoal e doméstica. Além de doarmos máscaras e álcool em gel, realizamos testes de HIV e AIDS. Recebemos mais de 460 pedidos de ajuda, agora estamos com quase 430 pessoas na lista de espera”.

Sobras de tecido de guarda-chuvas se transformam em máscaras para ONGs. Foto: divulgação

Outra instituição beneficiada é o Movimento Religioso Missão Belém. Mais de 2,3 mil pessoas em situação de rua que foram acolhidos pelo projeto vão receber os itens. Além disso, os voluntários, entre eles profissionais da saúde, que vão ao encontro dos doentes e os convidam para morar nas residências do movimento também receberão os EPIs. “Vejo esta parceria como de grande importância, já que poderemos investir em medicamentos e alimentos, tendo a segurança de receber as máscaras doadas pelas startups”, explica Caio Ferreira, responsável pela organização.