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Estudantes criam mochila que auxilia pessoas com baixa visão e amplificador sonoro com preços acessíveis

Estudantes de uma escola de Guarapari (ES) criaram uma mochila com um sensor de obstáculos e um amplificador auditivo
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Estudantes desenvolvem aparelho auditivo com custo acessível e mochila para pessoas com baixa visão
Estudantes desenvolvem aparelho auditivo com custo acessível e mochila para pessoas com baixa visão (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Estudantes da rede pública de Guarapari (ES) criaram uma mochila com sensor de obstáculos e um amplificador auditivo para pessoas com deficiência. Os aparelhos são produzidos com materiais reciclados e juntos saem por menos de R$ 150. Os alunos são da escola Lyra Ribeiro Santos, onde o ensino é integral.

Mochila para pessoas com baixa visão

O primeiro projeto é o sensor Vision Assistent Model (modelo de assistente de visão, em tradução livre), que fica dentro de uma mochila. Dessa forma, o aparelho detecta obstáculos em até 180º e emite um som de apito que alerta os usuários.

O equipamento pode ser usado por pessoas com baixa visão, que precisam do suporte de bengala e cão-guia para se locomover. Um estudante de 17 anos, que tem baixa visão desde os cinco, testou e aprovou o aparelho. Inclusive, ele foi a inspiração para o projeto. Apesar de não fazer parte do público-alvo, pois não tem auxílio de cão-guia e bengala, ficou satisfeito com o material.

“O foco sempre foi ajudar pessoas de baixa renda…Em nossa escola temos colegas com baixa visão, porém que não tem condições de arcar com produtos”, disse Júlia Aragão, de 15 anos. Segundo a adolescente, o produto pode custar entre R$ 14 à R$ 16 mil no mercado, mas o protótipo do projeto da equipe custa cerca de R$ 115.

Veja também: Estudante da rede pública é aprovada para mestrado na Europa

Amplificador de som

O outro grupo desenvolveu o amplificador de som, para pessoas com baixa audição. A equipe adotou o nome de “Magorna”, mistura dos nomes “martelo” e “bigorna”, que são ossos do ouvido. 

O dispositivo capta o som externo, amplifica e o transmite para os fones de ouvido. Segundo uma das desenvolvedoras, Jacilane Porto, de 17 anos, um dos objetivos é tornar os aparelhos mais acessíveis. “O amplificador auditivo no mercado gira em torno de cerca de R$ 3 mil à R$ 15 mil reais. Porém, estamos querendo vender por apenas R$ 30, um preço mais acessível para os que precisam”, diz a jovem.

Feiras de ciências

Os projetos ficaram em 4º e 5º lugares na feira Movimento Internacional para o Recreio Científico e Técnico (Milset), que aconteceu em junho, em Fortaleza, com cerca de 200 escolas inscritas.

As ótimas colocações na feira abriram portas para mostrar as iniciativas para outro público. Por isso, os estudantes agora têm a oportunidade de participarem de outra exposição, desta vez no México, em outubro deste ano.

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*Leandro Bernardi sob orientação de Ana Flavia Silva

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