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Estudantes criam soluções inovadoras para tempos de pandemia

Um dispositivo que abre portas sem uso de maçaneta. Um aplicativo contra o tédio. Estes são alguns dos projetos desenvolvidos por estudantes no Gran Prix SENAI, uma competição voltada à inovação. O desafio dos alunos era encontrar soluções capazes de melhorar a vida das pessoas durante a pandemia. Além disso, eles também deviam sugerir formas […]
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Um dispositivo que abre portas sem uso de maçaneta. Um aplicativo contra o tédio. Estes são alguns dos projetos desenvolvidos por estudantes no Gran Prix SENAI, uma competição voltada à inovação. O desafio dos alunos era encontrar soluções capazes de melhorar a vida das pessoas durante a pandemia. Além disso, eles também deviam sugerir formas de manter a produtividade na indústria neste período. nestes novos tempos em que a preocupação com a doença tomou conta do dia a dia de todos.

Longe do tédio

Um dos temas do desafio era: “Como ter uma indústria sem contaminação e sem perder sua produtividade no período de uma pandemia?” . A equipe vencedora criou um aplicativo contra o tédio. Batizado de “Desaf-Hey”, o app lança desafios entre grupos de amigos que tiverem a plataforma instalada no celular. Dessa forma, a tecnologia ajuda a manter a mente ocupada de forma leve e descontraída. Uma das atividades propostas, por exemplo, é o famoso desafio da garrafa (water bottle challenge).

Gabriel Pereira, de 21 anos, estudante do curso de Técnica em Desenvolvimento de Sistemas, do SENAI de Governador Valadares (MG) conta como foi a experiência. “Em nossas pesquisas, detectamos que o tédio é responsável por problemas como baixo rendimento profissional e acadêmico. Por isso, pensamos em algo para que as pessoas pudessem se divertir, se movimentar, passar o tempo e ainda interagir com os amigos”, explica

Basicamente, o aplicativo gerencia os desafios. Cada usuário posta vídeos dos desafios cumpridos, com a intenção de mobilizar os demais. “Com o Desaf-Hey você se diverte fazendo o desafio e gravando o vídeo. Além disso, interage com os amigos e melhora a sua saúde mental”, conta Gabriel. A equipe foi premiada com um aparelho celular de última geração.

Porta automática para evitar contato com superfícies

Outro tema abordado foi: “Como ter uma indústria sem contaminação e sem perder sua produtividade no período de uma pandemia?”. Uma equipe do SENAI de Timóteo (MG) criou o OpenDoor AntiCovid-19, um dispositivo para abrir a porta com o pé.

A aluna Akimy de Souza é uma das integrantes da equipe que desenvolveu o projeto. “Como a principal forma de transmissão da doença é pelas mãos e, na indústria, existem muitas salas e ambientes pelos quais os funcionários precisam transitar, encontramos uma forma de eles fazerem isso sem utilizar as mãos”.

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Cursos de graça

Para quem quer aproveitar o período de isolamento para se qualificar, uma equipe de Brusque (SC) criou o site Home Study. A plataforma utiliza bots para reunir num único local todos os cursos gratuitos disponíveis. O desafio vencido por essa equipe foi “Como estudar e não diminuir o ritmo dos estudos enquanto passamos por uma pandemia?”. O foco são todos os estudantes do país, além de jovens que estão sem estudar e sem trabalhar no momento.

Inovação mantém entrosamento entre alunos e instrutores

Os instrutores também foram desafiados. Eles pesquisaram sobre “Que ferramentas educacionais inovadoras podem ser utilizadas em tempo de pandemia?”. Nesse caso, os vencedores desenvolveram uma nova abordagem educacional que foi batizada com o nome “Ada”. O nome faz uma homenagem à matemática Augusta Ada Byron King, conhecida principalmente por ter criado o primeiro algoritmo.

Kleber Petry, um dos instrutores do curso de Tecnologia da Informação do SENAI de Maringá (PR), explica. “Nosso principal objetivo era manter o mesmo nível de interação e de ritmo das aulas durante o período de pandemia”.

Para criar a abordagem, os instrutores buscaram ferramentas que já eram utilizadas pela maioria dos alunos. Entre elas, whatsapp e youtube. “O nível de conhecimento tecnológico e de acesso à tecnologia de cada aluno varia muito. Por isso, precisávamos utilizar ferramentas que todos conhecessem”, afirma, Kleber.

Dessa forma, os instrutores conseguiram manter a turma toda, literalmente, conectada. Como um incentivo extra, os instrutores buscaram patrocínio e conseguiram cinco vouchers de descontos na compra de livros.

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