Uma pequena bailarina pediu à mãe uma máscara para ficar igual a uma amiguinha de classe. O exemplo da Antonella, a “Pompom”, ganhou destaque nas redes sociais na última semana. Ao ver a colega de ballet Lia usando uma máscara, ela decidiu usar também, para que a amiga não se sentisse diferente.
Empatia no lugar de preconceito
O médico Vanderson Rocha postou a história em sua conta no Instagram. “Na aula de balé, um lugar em que sonhou muito estar, a Lia encontrou a empatia e o amor da Pompom. A nova amiga não só se entrega à alegria dos primeiros passos ao lado da Lia, como quer ser igual a ela. Tanto que pediu para usar máscara também”. No relato, ele lembrou de outra postagem, feita dias antes, quando uma criança tentou impedir Lia de brincar por causa do item. Para ele, a atitude de Antonella é uma grande força contra o preconceito. Lia precisa usar o acessório o tempo todo para se proteger, mas não transmite nenhuma doença.
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Desabafo e informação
O médico relatou que o preconceito contra pacientes do Setor de Transplante de Medula Óssea do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP), é comum. Infelizmente, por desinformação, muitos pais afastam os filhos de crianças com máscaras acreditando que elas possam transmitir alguma doença. No entanto, a função do acessório é justamente o contrário. Ele serve para proteger os transplantados, que têm a imunidade prejudicada durante o tratamento. Felizmente, atitudes como a da Pompom são uma grande lição de empatia.
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