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Militares apoiam Funai na retirada de não indígenas de território

A Força Nacional de Segurança Pública vai atuar de forma conjunta com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai)
indígenas
Militares vão atuar junto a Funai em terras indígenas (Foto: Divulgação/Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Força Nacional de Segurança Pública vai atuar de forma conjunta com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). O foco é a Terra Indígena (TI) Cachoeira Seca, no Pará, e o anúncio foi feito pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, no Diário Oficial da União, nesta segunda-feira (25).

Assim, os militares terão a missão de retirar não indígenas do território que abrange os municípios de Altamira, Placas e Uruará, reservados ao povo Arara. Os conflitos de terra surgiram após a construção da rodovia BR-230, conhecida como Transamazônica, na década de 1970.

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A Usina Hidrelétrica de Belo Monte aumentou a pressão para demarcação da TI, que teve o território de 733.688 hectares homologado em abril de 2016. Porém, apenas em junho de 2022, seis anos depois, o levantamento fundiário foi publicado, para cumprir decisão da Justiça Federal da 1ª Região.

Além disso, segundo relatório da Conectas Direitos Humanos, mais de três mil não indígenas ocupam terras destinadas à preservação de cerca de 100 indígenas Arara. Mesmo assim, eles permanecem na área. Por isso, a Força Nacional atuará na região por 90 dias, com apoio logístico da Funai.

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*Leandro Bernardi, sob orientação de Ana Flavia Silva