Um projeto que envolve pessoas privadas de liberdade tem ajudado no tratamento e na recuperação de crianças internadas em hospitais do Paraná. O programa “Naninhas do Bem” é desenvolvido no setor de costura de uma penitenciária de Cascavel, no oeste do estado. Apenas nesta semana, 80 “naninhas” foram entregues ao Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP).
Segundo o diretor da Polícia Penal, Maurício Ferracini, ações como esta sensibilizam e trazem benefícios não só para quem recebe as naninhas mas também para quem as produz. “A Polícia Penal administra atualmente nove regionais em todo o Estado. Muitas possuem trabalhos penais humanizados, voltados ao público encarcerado, que promovem a reinserção social. Vários custodiados estão conseguindo sair do cárcere e retornar ao meio social com uma estrutura econômica mais adequada, uma estrutura familiar reestabelecida e, dentre todos estes trabalhos, há aqueles voltados à comunidade”, disse o diretor.
Além disso, de acordo com Maurício, o projeto não sensibiliza apenas as crianças, mas também os detentos e os policiais que participam das entregas.
Já para quem atua na ala pediátrica do hospital, a percepção do valor que o projeto agrega às crianças é de extrema importância. Segundo Fabiane Ribeiro da Silva, enfermeira do HUOP, as naninhas ajudam no tratamento dos pacientes.
“Essas naninhas acabam alegrando e fazendo os dias desses pequenos pacientes mais felizes. Elas também nos auxiliam nos trabalhos terapêuticos. Usamos para o conforto das crianças, para a acomodação no leito hospitalar, para trazer o carinho que muitas vezes o abraço não pode suprir por conta das restrições”, conta Fabiane.
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Ajuda à comunidade
O pedagogo do Conselho da Comunidade de Cascavel, Márcio Issler, conta que o principal objetivo é entregar o material para a comunidade. “Temos muitos relatos, por parte do Hospital Universitário, de crianças que, quando no leito de internamento, passam a ter melhoras significativas em relação à doença ou ao tratamento pelo qual estão passando”, afirma Márcio.
Luiz Otávio, de 6 anos, internado por causa de uma fratura na perna, aprova o projeto e gosta da ideia das naninhas. “Achei legal. É uma menina e um menino, vou brincar bastante. Antes eu brincava com as pecinhas de lego, agora tenho as naninhas”, disse.
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