Pesquisadores da Aarhus University, na Dinamarca, fizeram uma descoberta promissora que garante avanços significados para a cura da Aids. Um estudo publicado na revista Nature Medicine revela que pacientes diagnosticados há anos receberam anticorpos monoclonais contra o HIV produzidos sinteticamente suprimiram o vírus do corpo por mais de três meses. Alguns pacientes, inclusive, continuaram a suprimir o vírus durante mais de 18 meses, mesmo após a interrupção do tratamento regular.
Ole Schmeltz, do Departamento de Medicina Clínica da Universidade de Aarhus e autor da pesquisa, disse que a descoberta é um passo importante para a descoberta da cura.
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Apesar de ainda ter um longo caminho a caminho da cura da doença, os pesquisadores acreditam que a descoberta é essencial. Novos voluntários já estão sendo recrutados para um ensaio clínico conduzido pelo Reino Unido, que inclui a avaliação da eficácia de dois anticorpos monoclonais contra o HIV. Em conjunto, uma pesquisa mais abrangente será realizada em toda a Europa para aprimorar o tratamento experimental.
No mundo, milhões de pessoas morreram em consequência da doença. Segundo dados da UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS), só em 2022 foram cerca 630 mil mortes relacionadas aos HIV (vírus causador da doença) a nível global.
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