Um dos mais poluídos do Brasil, o rio Tietê, em São Paulo, terá um grande investimento para ser revitalizado. A despoluição do rio será feita pelo programa “IntegraTietê”, que prevê medidas para melhorar a gestão do maior rio do estado.
O plano de investimento do Governo de São Paulo irá investir R$ 5,6 bilhões para recuperação do rio nos próximos quatro anos. Além disso, o plano prevê a ampliação do saneamento básico e parcerias público-privadas para retirada de materiais que ficam no fundo do rio.
A recuperação do rio Tietê deve gerar melhorias no monitoramento da qualidade da água e revitalização de fauna e flora nas margens da bacia hidrográfica. “Não queremos inventar a roda. Sabemos do tamanho do desafio que é o Tietê. Para isso, pretendemos tratar o rio como uma política do Estado. Integrar todos os atores envolvidos no processo traz uma melhor governança para as ações. Além disso, acreditamos que as PPPs conferem um ganho de escala e, consequentemente, mais eficiência para o projeto a longo prazo”, avalia a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende.
IntegraTietê
O programa terá cinco frentes de atuação em toda sua extensão do rio: saúde e qualidade de vida; controle de cheias; turismo, lazer e integração; eficiência logística; e governança.
As duas primeiras frentes, saúde e qualidade de vida, terão foco na expansão da rede de saneamento básico e na gestão de resíduos sólidos. A estimativa de investimentos é de cerca de R$3,9 bilhões para aumentar a capacidade de tratamento de esgoto e expandir as redes de coleta dos resíduos.
Para o controle de cheias, a proposta é ampliar as ações de retirada de materias que estão no fundo do rio. Atualmente, o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) trabalha na remoção desses resíduos no rio Tietê ao longo de 41 quilômetros nas cidades de Santana do Parnaíba, Osasco, Barueri, Carapicuíba, Guarulhos e São Paulo. No entanto, a intenção do programa é ampliar esse trabalho em 25 quilômetros nos próximos seis meses, atendendo áreas em Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Suzano e Ferraz de Vasconcelos.
A iniciativa tem convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com um financiamento de R$ 500 milhões para os pilares turismo, lazer e integração. Dessa forma, os recursos devem englobar iniciativas em educação, cultura, lazer e esporte em Salesópolis.
A última frente, de eficiência logística, deve retomar as obras de aprofundamento do canal de Nova Avanhandava em 3,5 metros, no Baixo Tietê, região Noroeste do Estado. A mudança vai permitir a navegabilidade mesmo em períodos de estiagem, com estímulo ao transporte hidroviário. O investimento previsto é de R$ 300 milhões.
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Com informações de SP Notícias. Reportagem de Gabriela Rocha, sob orientação de Ana Flavia Silva.