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Pela primeira vez desde os anos 80, o disco de vinil superou a venda de CDs

É a primeira vez que o fato acontece desde os anos 80. Só em 2022, foram comercializados mais de 41 milhões de discos de vinil.
Pela primeira vez desde os anos 80, os discos de vinil superara a venda de CDs

Só em 2022, foram comercializados mais de 41 milhões de discos de vinil

Foto: Reprodução FalaUniversidades/Daniel Seiti

Pela primeira vez desde 1987, as vendas de discos de vinil ultrapassaram as de CD. Segundo o relatório da Associação Americana da Indústria de Gravação (RIAA) revelou que, somente no ano passado, foram vendidos mais de 41 milhões de discos de vinil contra 33 milhões de CDs, o que representa um lucro de mais de R$ 6 milhões.

O aumento das vendas de discos foi significante nos últimos 16 anos. Além disso, o relatório da RIAA mostra que o vinil corresponde a 71% de toda a receita do formato físico de música. Comparativamente, as vendas de CDs caíram 18% em 2022. Para os fãs, o aumento na comercialização dos discos de vinil reflete a experiência sonora e estética do produto.

O jornalista, João Marcondes, é apaixonado por vinil e abriu uma loja especializada em Brasília. João explica tamanha importância: “você pega um álbum, você consome a letra, você consome a foto, o encarte, o design gráfico. Você não está ouvindo só uma música, você está consumindo um produto mais completo”.

Foto Valter Campanato/Agência Brasil

O jornalista ressalta que, nos últimos anos, o produto virou uma febre. “Cada vez mais pessoas jovens compram vinil porque, antigamente, era só um hobby de quarentões para cima, um público mais masculino. E, nos últimos 4 anos, isso mudou bastante. Mulheres têm comprado muitos discos e jovens, a partir de 16, 17 anos [também]”.

Para João Marcondes, a experiência com o disco é também uma alternativa para sair do mundo digital. “Você para tudo para ouvir um vinil. Você se desliga do celular, se desconecta”.

Embora o vinil tenha feito um retorno inimaginável, o streaming ainda reina supremo. Segundo o mesmo relatório aponta que os serviços de streaming de música como Spotify e Apple Music representaram 84% da receita total de música em 2022, tendo crescido 7% em comparação com o ano anterior, atingindo um recorde de US$ 13,3 bilhões.

Imagem: Associação da Indústria Fonográfica da América/TheVerge

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Com informações de Agência Brasil e The Verge. 

Reportagem de Gabriela Rocha, sob orientação de Ana Flavia Silva.