Katalin Karikó, bioquímica húngara, e Drew Weissman, médico norte-americano, receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2023. Eles desvendaram a interação do RNA mensageiro (mRNA) com o sistema imunológico, o que possibilitou o rápido desenvolvimento de vacinas durante a pandemia de covid-19.
Estudos antigos
No início da década de 1980, diversos estudos se voltaram para o potencial do mRNA. Porém, a aplicação em vacinas e tratamentos representava desafios, pois o mRNA in vitro era assustador e difícil de entregar às células.
Um dos obstáculos era a manipulação do RNA devido à ação do próprio mecanismo de defesa do organismo. Por isso, o uso terapêutico foi limitado, provocando reações inflamatórias em resposta ao RNA “intruso”.
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Na década de 1990, Karikó e Weissman uniram os estudos e passaram a explorar como o sistema imunológico humano reage ao RNA. As pesquisas publicadas em 2005 traçaram o caminho para o desenvolvimento da vacina contra a covid-19.
O potencial das vacinas de mRNA ganhou destaque na busca por soluções para o vírus Zika e o MERS-CoV. Porém, segundo o Jornal da Unesp, durante a pandemia de covid-19, as primeiras vacinas de mRNA foram desenvolvidas em tempo recorde, proporcionando uma taxa de imunização de 95%.
O Comitê do Nobel destacou que as descobertas de Karikó e Weissman desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento de vacinas em meio a uma das maiores crises de saúde da era moderna. As contribuições revolucionaram a ciência e permitiram uma resposta rápida e eficaz no combate à pandemia de covid-19.
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*Leandro Bernardi, sob orientação de Ana Flavia Silva