Dois colégios do Noroeste do Paraná adotaram cães após eles passarem a frequentar os arredores das escolas. Após as visitas rotineiras, as instituições decidiram acolher os bichinhos para dentro dos locais de estudo.
Na Escola Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva, no município de Floresta, duas cachorras sem raça definida, ou “raça caramelo”, foram adotadas. Elas passaram a perambular no entorno do colégio que atende 352 jovens do ensino fundamental e viraram xodós dos estudantes.
“Raposa” e “Ruivinha” foram acolhidas pela direção, mas não sem antes passar por veterinários. “Depois que organizamos todos os cuidados veterinários necessários, resolvemos comprar caminhas e cobertores e deixamos elas dormirem na parte coberta do pátio. Elas ficam praticamente o dia todo dentro do contexto escolar e à noite cuidam da escola”, conta a diretora Simone de Oliveira.
De acordo com Simone, elas são mais do que mascotes da escola e estimulam alunos e alunas para o estudo. “Mesmo sem saberem, as duas têm colaborado com a rotina escolar, incentivando muita gente a vir para a aula. Esses dias, uma delas sumiu por um tempo e foi o maior ‘auê’ na escola. Todo mundo ficou preocupado. Mas deu um tempo e ela voltou”, comenta.
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Pinscher porteiro
Já em Santo Inácio, o pinscher Max virou “porteiro” do Colégio Dom Pedro I. Após aparecer todos os dias em frente aos portões da escola, ele começou a chamar a atenção dos pais e alunos.
Murilo Messias de Oliveira Agustinho, atualmente no 3º ano do ensino médio, é o tutor do cão e aluno do colégio. Houve tentativas de barrar a entrada de Max, mas ele segue indo até o colégio atrás do parceiro.
“Ele é velhinho, tem mais de 10 anos, mas ainda anda muito esperto. Sempre tentávamos impedir, mas ele fugia, me seguia até a escola e ficava me esperando até terminar a aula”, conta o estudante. “Agora ele continua lá, mas virou uma espécie de porteiro, fica o dia todo”.
Ana Paula Laureano, diretora da instituição, aprovou a entrada do cachorro. “Como muitos estudantes também são tutores de pets, eles gostam de ver o bichinho por aqui”, conta.
“Max é dócil e não atrapalha em nada a nossa rotina. Ele recepciona todo mundo que chega e dá uma cheirada em todo mundo que sai”, conta. “Quando ouvimos as patinhas no assoalho, já sabemos: Max está entre nós. Isso diverte os alunos, professores e funcionários”, complementa.
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*Leandro Bernardi, sob orientação de Ana Flavia Silva