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Seleção Brasileira brilha na “Copa do Mundo de Astronomia”

Formada por cinco estudantes, a equipe brasileira levou uma medalha de ouro, duas de prata e duas de bronze, nesta 15ª. Edição da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, realizada na Geórgia
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Formada por cinco estudantes, a equipe brasileira levou uma medalha de ouro, duas de prata e duas de bronze, nesta 15ª. Edição da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, realizada na Geórgia

O Brasil fez bonito na 15ª edição da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês). O campeonato científico anual é uma iniciativa para estudantes do ensino médio de todo o mundo. Dessa forma, os participantes têm entre 14 e 18 anos. Eles disputaram em três modalidades de provas: teórica, de análise de dados e observacional. Este ano, a competição foi em Kutaisi, na Geórgia, entre os dias 14 e 22 de agosto.

Ao todo 45 países participaram da Olimpíada, sendo que 39 competiram presencialmente e seis de modo online.

O principal objetivo da IOAA é promover o interesse pela Astronomia e disciplinas afins, especialmente através da formação geral dos jovens. Além disso, a Olimpíada busca potencializar o desenvolvimento dos estudantes através do contato entre as culturas dos diferentes países competidores. 

A equipe brasileira conquistou, ao todo, cinco medalhas. Dentre elas, o terceiro ouro do Brasil na competição. Com um histórico fenomenal na trajetória na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, o país já conquistou três ouros, 18 pratas e 30 bronzes, contabilizando com as vitórias atuais. Dessa forma, o Brasil chega à marca de 51 medalhas conquistadas na competição, além de 26 Menções Honrosas.

Equipe brasileira na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica

O líder da equipe foi o Prof. Dr. Júlio César Klafke, do Colégio Objetivo/Instituto Alpha Lúmen. A co-liderança foi de João Gabriel Stefani Antunes (medalhista em 2018, na XII IOAA realizada na China). O papel dos líderes e co-líderes é analisar todas as questões que farão parte das provas. Dessa forma, eles sugerem correções, se necessário, traduzem provas para o seu idioma e corrigem as provas dos estudantes para comparar as notas com as notas da correção oficial. Assim, se houver discrepâncias, eles têm embasamento para “brigar” por mais pontos.

– Os estudantes realizaram uma verdadeira maratona para chegarem aonde chegaram. Começando pela prova nacional da OBA, provas seletivas e meses de treinamento puxado. Todo esse esforço foi mais do que recompensado, com todos ganhando medalhas – finaliza o Dr. João Batista Canalle, Coordenador Nacional da OBA.

Brasileiros na Olimpíada de Astronomia

Medalha de Ouro: Paulo Henrique dos Santos Silva (São Paulo/SP) – Colégio Integrado Objetivo.

Medalhas de Prata: Jan Bojan Ratier (Curitiba/PR) – Bom Jesus, Centro, e Paulo Otavio Portela Santana (Fortaleza/CE) – Farias Brito Pré-Vestibular, Aldeota.

Merdalhas de Bronze: Gabriela Martins dos Santos (Brusque/SC) – Instituto Federal Catarinense, Campus Brusque, e Gabriel Hemétrio de Menezes (Belo Horizonte/MG) – Organização Educacional Farias Brito.

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Seleção

A convocação dos candidatos brasileiros é feita por meio das pontuações obtidas na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) do ano anterior. Além disso, os estudantes fazem provas e treinamentos online e presenciais nos meses que antecedem a competição.

Olimpíada nacional 

Alunos dos ensinos fundamental e médio podem participar da OBA. Em 2022, participaram da sua 25ª edição 1.181.517 estudantes dos ensinos fundamental e médio de 12.369 escolas públicas e particulares de todo o país. A olimpíada ainda contou com o auxílio de 59.649 colaboradores. Foram distribuídas cerca de 56.000 medalhas entre os participantes dos quatros níveis da OBA.

Organização

A IOAA é reconhecida pela União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês). A organização exige que cada país associado se comprometa a sediar uma edição da olimpíada. Isso inclui, arcar com as despesas relativas ao evento, podendo receber apoio de diferentes setores da sociedade. No Brasil, a OBA é organizada por uma comissão de membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB).