Skatista catarinense de 16 anos disputará Olimpíadas de Tóquio

Isa Pacheco pratica o esporte desde os seis anos de idade. Dez anos depois, a skatista se prepara para representar o Brasil na estreia do skate nas Olimpíadas.

Em um Dia das Crianças, Isadora Pacheco pediu de presente um skate. Aos seis anos de idade, ela se apaixonou e hoje a brincadeira virou profissão. Tanto que a estudante do Ensino Médio vai representar o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio, previstas para julho desse ano.

Ela tinha sete anos quando disputou a primeira competição. Assim, alguns anos depois, com 12 anos, ela começou a chamar atenção nos campeonatos. Atualmente, a catarinense é a 2ª melhor colocada no ranking de skatistas brasileiros em sua categoria. Por isso, sua presença nas Olimpíadas era quase certa.

Após quase um ano sem competir por causa da pandemia de Covid-19, a jovem participou de uma competição em janeiro. Agora, ela aguarda o Campeonato Mundial de Skate, que vai acontecer em Nebraska, nos Estados Unidos.

Amizades e desafios

Isa conta ao portal Universa que a escalação para as Olimpíadas foi um processo corrido. “Foi tudo muito louco, quando saiu o anúncio de que o skate ia para as Olimpíadas, formaram a seleção, a gente recebeu uniforme e fomos conhecer o centro olímpico”, explica.

Apesar de ser a única garota em sua turma, Isadora afirma que sempre foi bem recebida pelos colegas. Sua geração, segundo ela, não teve preconceito. Além disso, ela sonha em continuar a carreira de skatista quando for mais velha. Isa não sabe qual faculdade quer fazer, mas pensa em Educação Física por sua relação com o esporte.

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Na entrevista, Isa conta que não gosta de rivalizar com as outras skatistas. “São todas minhas amigas”, reconhece. Contudo, na hora da competição, elas acabam sendo suas adversárias.

A jovem também diz que tinha medo do julgamento alheio, mas hoje não liga mais para isso. Sobre sua vida pessoal, ela declara estar focada no skate. Namorado? “Deus me livre! Para ter um moço chato na minha vida?”, responde.

Reportagem de Isabela Stanga, sob supervisão de Ana Flavia Silva.