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Startup utiliza IA para incluir neurodivergentes no mercado de trabalho

Em um cenário que adultos neurodivergentes têm dificuldades para encontrar emprego em relação à pessoas sem essa condição, surge uma inovação.
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Empresa cria rede de empregos para pessoas neurodivergentes (Foto: Divulgação/Mentra)

Em um cenário em que adultos neurodivergentes têm dificuldades para encontrar emprego em relação à pessoas sem essa condição, a inovação pode ajudar. A startup Mentra liderou uma revolução na inclusão no mercado de trabalho, com uma “rede de empregos neuroinclusiva” impulsionada pela inteligência artificial (IA).

A plataforma não destaca apenas a importância da neuroinclusão, mas também oferece soluções práticas para empresas que buscam diversificar o quadro de funcionários. A startup se concentra em ajudar grandes empresas a contratar funcionários com diferenças cognitivas, como autismo, TDAH, dislexia, TOC, lesão cerebral traumática e TEPT, aproveitando a IA como ferramenta-chave.

O projeto teve investimento inicial de quase R$ 5 milhões do cofundador e CEO da OpenAI, Sam Altman. A Mentra também ganhou uma bolsa de IA para acessibilidade da Microsoft.

“A diversidade de pensamento é a chave para enfrentar os desafios mais complexos da humanidade. As empresas mais inovadoras do nosso tempo abraçaram pensadores neurodivergentes”, disse Altman, um dos investidores.

Desde o lançamento, a startup firmou parcerias com mais de diversas empresas de renome, como a Harvard Business Publishing, Trellix e Auticon. Assim, expandiu a rede de talentos de 300 candidatos neurodivergentes em março de 2022 para mais de 33 mil atualmente.

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A fundadora e CEO da Mentra, Jhillika Kumar, teve a ideia da startup enquanto estudava na Georgia Tech, buscando maneiras de ajudar o irmão autista, Vikram, a se comunicar. Com uma abordagem focada em IA, a empresa analisa cargos para garantir a acessibilidade cognitiva, e permite que os candidatos encontrem empregos adequados de acordo com as habilidades.

“Então, podemos usar um algoritmo para analisar os candidatos a emprego em nossa plataforma para identificar quem se adapta melhor com base principalmente no tipo neurológico”, disse Kumar ao TechCrunch.

A iniciativa realiza um trabalho importante atualmente, visto que uma em cada sete pessoas é neurodivergente e muitas delas estão subempregadas ou desempregadas por causa dessa condição.

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*Leandro Bernardi, sob orientação de Ana Flavia Silva