Pilhas e pilhas de tampinhas: de garrafas pet, embalagens de sabão líquido, tubo de pasta de dente e até aquelas de margarina. Tudo isso é recolhido pelo grupo Tampinhas do Bem, que faz parte da Corrente do Bem, uma iniciativa de apoio a animais abandonados, mas que também já promoveu muitos outros eventos focados em ajudar ao próximo. Eles arrecadam o material para revender para recicladores. O dinheiro vai ajudar a custear castrações, internamentos e todo tipo de amparo para animais resgatados, “os 3 protetores independentes do nosso grupo somam 200 cães. A Associação Ajude Focinhos tem cerca de 100. São, então, 300 animais no mínimo. E à medida que a arrecadação for aumentando poderemos auxiliar outros”, conta Jean Fabrício, que participa do projeto ao lado da esposa, Ana Rubia.
Tampinhas de peso
A primeira venda ainda não foi feita. São necessários 200 kg de tampinhas para conseguir fechar negócio. Em média, o reciclador paga de 10 a 70 centavos o quilo. “Para uma castração, precisamos de uns 260 kg de tampinhas”, destaca Jean. Para isso, eles contam com 50 postos de arrecadação espalhados pela cidade. “Escolhemos as tampinhas por ser um material limpo, mais fácil de armazenar e por não interferir no trabalho do catador, que ganha mais com a garrafa e costuma descartar a tampinha, que pesa cerca de 2 g”. O colorido das peças também atrai olhares nos locais de arrecadação. “É lúdico, fácil de os postos coletarem, fácil de chamar a atenção de crianças”.
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