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Brasileira está entre as primeiras árbitras em uma Copa do Mundo masculina

Pela primeira vez na história, mulheres apitam jogos na Copa do Mundo masculina. Entre as árbitras está a brasileira Neuza Back
Neuza Back, primeira assistente de arbitragem a atuar em uma Copa do Mundo
Foto: Kin Saito/CBF

A catarinense Neuza Back é a primeira mulher brasileira a compor o quadro de arbitragem em uma Copa do Mundo. Junto dela, outras 5 mulheres de diferentes nacionalidades estão fazendo história no maior campeonato mundial de futebol.

O número de representantes femininas na arbitragem da Copa do Mundo de 2022 pode parecer pequeno. Isso porque, no total, 192 pessoas fazem parte do quadro de arbitragem – mas só seis são mulheres. No entanto, este número é uma conquista. Ao longo dos 92 anos do campeonato, nunca houve a escalação de mulheres para atuarem em jogos masculinos de um campeonato mundial.

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Arbitragem brasileira

A representante do Brasil é assistente de arbitragem na Copa do Mundo do Qatar. Ela já estreou no campeonato como quinta árbitra no jogo de terça-feira (22), entre México e Polônia, pelo Grupo C.

Neuza Back iniciou sua carreira no futebol amador em 2008. Destaque do curso de arbitragem da Federação Catarinense de Futebol, passou a trabalhar no Campeonato Catarinense e também ingressou no quadro de arbitragem da CBF. Há 13 anos, trabalha na Série A do Campeonato Brasileiro masculino. E, em 2014, se tornou árbitra assistente FIFA.

Neuza é formada em Educação Física, compõe os times de árbitros da Federação Paulista de Futebol (FPF), Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Além disso, eloa já participou no quadro de arbitragem da Copa do Mundo Feminina de 2019 e dos Jogos Olímpicos de Tóquio. 

Mulheres na Copa do Mundo

Entre as selecionadas da FIFA para participarem do campeonato, árbitras e assistentes são de diferentes partes do mundo: Brasil, Estados Unidos, França, Japão, México e Ruanda cada uma representando uma confederação de futebol. Algumas delas já estiveram na arbitragem de uma Copa do Mundo feminina, mas no campeonato masculino a presença de árbitras é algo inédito.

Ainda que a participação feminina venha crescendo ao longo dos anos, a área ainda é vista como majoritariamente masculina. A competência de mulheres que trabalham neste meio é constantemente provada. Muitas vezes, as cobranças são superiores e mais rígidas do que as feitas por homens.

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Reportagem de Gabriela Rocha, sob orientação de Ana Flavia Silva

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